data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)
As aulas presenciais na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ainda não recomeçaram, e, devido ao avanço preocupante da pandemia de Covid-19, o retorno físico à instituição é incerto. Enquanto isso, as obras nos Restaurantes Universitários (RUs) estão acontecendo para receber, quando possível, a comunidade acadêmica. De acordo com a Pró-reitoria de Infraestrutura (Proinfra), a conclusão ocorrerá em até quatro meses. O contrato com a empresa ISM Gomes de Mattos, de Fortaleza, foi firmado em junho de 2020.
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Segundo informações da Proinfra e da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), a finalização das obras da nova cozinha, a reforma do prédio existente, o sistema de exaustão e a execução do Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) terão custos de R$ 5,6 milhões, sendo R$ 2,5 milhões da UFSM e o restante por investimento da ISM.
_ Certamente todas as obras e reformas vão melhorar significativamente a parte operacional e estrutural dos restaurantes universitários _ explica o pró-reitor de infraestrutura, José Mario Doleys Soares.
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Para manter a estrutura dos RUs da sede (campus I, campus II e centro) com atividades mínimas são investidos aproximadamente R$ 79 mil mensais, incluindo contratos de manutenção preventiva e corretiva ambiental, bem como de equipamentos, higienização e controle de pragas, além de incluir o acompanhamento de obras e manutenção e readequação das atividades administrativas.
Em relação à empresa que vai assumir o preparo das refeições para os três RUs, além das obras, a Proinfra e a Prae afirmam que esperam uma redução do custo, mas ainda não é possível negar nem confirmar, dadas as condições presentes e futuras que o novo normal da pandemia irá estabelecer para o RU. Devido à suspensão das atividades presenciais na UFSM e à execução das obras e reformas nos RUs da sede, o serviço de alimentação neste novo formato ainda não foi implementado.
Conforme a diretora do Restaurante Universitário, Vanessa Medina, a fiscalização e a gestão ficarão a cargo da universidade para que as obras sejam executadas dentro do prazo e, no momento adequado, as refeições disponibilizadas possam manter a qualidade do serviços:
_ As reformas das edificações vão melhorar a qualidade dos serviços disponibilizados. Essa nova modalidade contará com várias novidades, como diversidade de cardápio e uma estrutura reformada e amplamente organizada.
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A diretora do RU acredita que a modificação favorecerá a relação custo-benefício e dinamismo, principalmente, em virtude dos custos operacionais, já que para o funcionamento dos RUs existem inúmeros registros de preços para a aquisição de alimentos, materiais de limpeza e utensílios, além de contratos de aquisição de gêneros alimentícios, de prestação de serviço de mão-de-obra, manutenção de equipamentos e contratos no segmento de gestão ambiental. Após implementação total dessa nova modalidade de atendimento, esses serviços estarão incluídos em um único contrato.
NA PANDEMIA
Conforme a UFSM, neste momento, ainda há o atendimento de refeição aos estudantes das Casa do Estudante Universitário (CEUs) que estão em isolamento decorrente de suspeita ou confirmação de infecção por Covid-19. Ainda que, conforme o pró-reitor Prae, Clayton Hillig, os estudantes que permaneceram na CEU estão recebendo auxílio alimentação emergencial.
CASA DO ESTUDANTE
A Universidade Federal de Santa Maria também faz obras nas CEUs. Desde o ano passado, conforme a Proinfra, são feitas adequações necessárias apontadas pelo PPCI, como: o sistema de iluminação de emergência e de alarmes da CEUs I e II; a construção de calçamentos acessíveis no campus sede e construção de passarela coberta e calçadas no campus de Frederico Westphalen.
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Neste ano, começaram as reformas de todos os telhados dos prédios da CEU II, bem como a reforma do telhado da União Universitária, a reforma elétrica na CEU II, a melhoria da internet dos blocos 50, a abertura e pavimentação da rua dos blocos 60, a pavimentação da rua da CEU Indígena, a reforma da união Universitária e a construção de quiosques nas CEUs dos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões.